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| Publicado el Lunes, 17
de Julio del 2017
Crescimento depende da oferta de energia
Correio Popular / A programação do segundo capítulo do Fórum RAC 2017 foi pautada por temas que envolvem o segmento energético e o crescimento econômico sustentável. Durante todo o dia, especialistas do setor e representantes do poder público debateram o uso de fontes renováveis não somente na região de Campinas, mas também em todo o País. A plena retomada do desenvolvimento econômico do Brasil depende de um aumento da oferta interna de energia em torno de 2% ao ano, de acordo com uma projeção do governo federal. O presidente do Grupo RAC , Sylvino de Godoy Neto, lembrou que o estudo, organizado pelo Ministério das Minas e Energia, é fundamental para que a sociedade reconheça o setor energético como imprescindível também na geração de emprego e renda. "Temos que manter esse assunto em pauta, ouvindo especialistas e as entidades. Com uma plateia de altíssimo nível, saímos daqui hoje com um bom ideário para o desenvolvimento do setor de energia no interior de São Paulo", afirmou o gestor do Grupo RAC . Atualmente, São Paulo importa 57% da energia elétrica consumida em todo o estado, de acordo com a Secretaria de Energia e Mineração. À frente da pasta desde 2015, o engenheiro João Carlos Meirelles afirma que o potencial hidrelétrico do estado é mínimo, e o uso do gás natural aumenta a segurança energética neste período de transição, onde as modalidades eólica e solar ainda se consolidam. Assim, seria necessário investir mais na capacidade de produção da energia renovável a partir da biomassa do bagaço de cana-de-açúcar. "É preciso pensar em parcerias com as distribuidoras de gás do estado para que possamos levar essa canalização para as usinas de cana. Assim, o biometano seguiria para a rede nacional de gás canalizado", explica Meirelles, citando que 66 usinas do estado estão a menos de 20 quilômetros dos dutos, o que facilitaria a implantação do projeto. A tendência é ampliar o conceito do uso da cadeia da cana-de-açúcar, aproveitando os resíduos deixados a partir da obtenção de produtos como o açúcar e a aguardente. Já o etanol, feito com a mesma matéria-prima, também tem posição estratégica na participação da matriz energética brasileira. Ano passado, o biocombustível representou 18% do consumo nacional. Até 2025, o País tem o potencial de atingir a marca de 10 bilhões de litros produzidos. Com equipes voltadas para o melhoramento das variedades da cana-de-açúcar, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) tem a meta de aumentar o rendimento na obtenção do biocombustível. Hoje, o Brasil produz 6.700 litros por hectare, mas os técnicos trabalham com o objetivo de alcançar de oito a 15 mil litros por hectare em 2027. "O Brasil está à frente dos outros países quando falamos de canavicultura. Estamos mostrando o potencial que o novo tipo de cana teria para atender demandas bem maiores, principalmente em relação ao etanol", diz Marcos Landel, pesquisador da instituição, que mês passado lançou duas novas variedades de cana-de-acúcar com a previsão de ganhos agroindustriais na faixa de 15%. Além do etanol, outra fonte renovável ocupou os debates: a energia solar. Campinas responde por 34,40% do total da eletricidade produzida pelas células fotovoltaicas no estado, sendo também sede de indústrias do setor. "Campinas criou condições tributárias especiais para empresas inovadoras. A nossa legislação está entre as melhores do País e os nossos órgãos municipais estão sempre à disposição de pessoas que querem discutir esta matéria" , destacou o prefeito da cidade, Jonas Donizette (PSB), ressaltando ainda que o diferencial da região metropolitana está nos centros de pesquisas e na grande produção do conhecimento. O intercâmbio de informações entre representantes de governos, empresas e estudiosos vai continuar na próxima edição do Fórum RAC . O encontro acontece no dia 21 de agosto e o tema central dos debates será o agronegócio. "Campinas é a porta de entrada para o interior de São Paulo. O agronegócio é também uma de nossas riquezas", complementa o presidente do Grupo RAC . Brasil deve investir em energia eólica O Brasil é o terceiro país mais atrativo para investimentos em energia eólica - transformação da energia do vento em energia útil, atrás do Chile e da China, que ocupa o primeiro lugar no ranking. Em 2016, o País chegou ao quinto lugar em economiamia no mundo que mais investiu nesse tipo de energia. Mesmo diante de uma crise econômica nacional, segundo a Presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, no ano passado o País cresceu 23% na sua capacidade produtiva. "Tivemos um crescimento recente que é resultado de investimentos de três ou cinco anos atrás, por isso, mesmo diante da crise, já superamos a Itália", disse. Beneficiado por temporadas de ventos fortes, a Região Nordeste continua sendo o maior polo brasileiro de geração de energia eólica. O Rio Grande do Norte foi o principal estado gerador no Brasil no ano passado. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as usinas potiguares têm atualmente 3,2 GW eólicos em potência instalada. A região sul do País segue em segundo lugar. Para a especialista, existe uma quebra de recorde, mas a única forma de crescer ainda mais, é que o governo federal promova leilões para aquisição de energia, ainda mais por 2016 ter passado em branco. Ainda segundo a especialista, é preciso ainda investir em políticas de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além da diminuição de tributos. "Hoje, mais de 7% de toda a energia produzida no Brasil é de energia eólica. Tem uma tendência de crescimento muito grande", disse Elbia. O Brasil ainda não configura no ranking internacional de energia solar fotovoltaica, mas a opção que antes era só ambientalmente correta, passou a ser economicamente viável, deixando de ser exceção, e se tornando uma fonte competitiva no País. "A energia solar fotovoltaica é uma máquina de gerar empregos. Conseguimos gerar de 25 a 30 oportunidades diretas para cada megawatt (MW) instalado por ano, triplicando esse número quando falamos de empregos indiretos", disse o presidente Executivo da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia. Outra grande vantagem segundo o especialista, é que as residências que operam com esse tipo de energia se pagam em cinco anos e acabam gerando outros 20 de gratuidade com tarifas. "Temos um recurso solar no Brasil que é o dobro do que a Europa, por exemplo. Precisamos apenas abrir os caminhos", falou. Hoje esse tipo de energia atende somente 0,001% da demanda nacional, mas deve chegar aos 10% em 2030. Crescimento depende da oferta de energia
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